30 nov Comentário Mensal do Gestor – Novembro 2021
“ O momento de grande pessimismo é o melhor para comprar e o momento de grande otimismo é o melhor para vender. ”
frase de Sir John Templeton (1912-2008), referência em investimentos, gestor de fundos desde 1954,
sócio de empresa de gestão de investimentos que administra atualmente US$ 1,4 trilhões
Nos resultados de curto prazo, como qualquer intervalo menor do que pelo menos um ano, o mercado de ações tem uma forte característica, que é a influência do imediatismo e a visão superficial da maioria dos investidores. Uma massa que se movimenta por expectativas bombardeadas no dia-a-dia, amplificadas pelas mídias sociais.
Porém, é muito perigoso se guiar por manchetes e antecipações, pois grande parte do que parece ter importância não têm o impacto esperado. Ao ponto que após um ano, poucos eventos realmente são lembrados. Assim como, o mercado é formado por participantes com objetivos e interesses bem diferentes, e pior, conflitantes. Na prática, isso muitas vezes gera uma falsa necessidade de fazer algo, em geral, seguir o que outros estão fazendo.
Muitos negociam papéis tentando lucrar na bolsa. Nossa visão é ter sucesso investindo em empresas, via bolsa.
O desempenho real das empresas com ações na bolsa, a capacidade de gerar valor com produtos e serviços, não varia e nem é afetado tanto como sugerem os destaques do momento na economia, política ou saúde, seja local ou internacional. Isso porque grande parte dessas empresas tem muita capacidade de enfrentar mudanças e aproveitar as oportunidades, até mesmo em situações inesperadas. Décadas de crescimento comprovam isso.
Nesse sentido, os ótimos balanços no 3. trimestre e frequentes anúncios de investimentos em expansões, fusões e aquisições, sinaliza que as cotações em bolsa estão baratas perante o valor destes negócios. Principalmente em setores que sofreram mais com a pandemia da Covid-19, e nisso nos posicionamos com critério.
Mundo continua com juros baixos e incentivos ao consumo. Analistas falham em prever mudança rápida.
O recuo dos preços de várias matérias primas e fretes internacionais, como a queda de 20% nas cotações do petróleo em novembro, mostram que os problemas nas cadeias de produção mundiais começam a reduzir, aliviando as pressões inflacionárias dos últimos meses. Aliado às novas variantes da Covid, os governos se mantêm cautelosos, sustentando juros próximo à zero e uma retirada gradual de incentivos excepcionais. Mais um estímulo aos países emergentes, vide a bolsa local com saldo positivo no mês, tendo R$ 77,5 bilhões em 12 meses.
Brasil: Inflação ainda alta pressiona os juros da Renda Fixa, mas 2021 é mais um ano sem ganho real ao investidor.
A alta da inflação ao consumidor (IPCA), que em novembro acumulou 10,74% em 12 meses, foi um fator que destoou bastante das previsões para este ano. Mas a atual estabilização e recuo nos preços no atacado, junto com desemprego em 12,6% (set.21), indicam alívio em 2022, vide projeções do IPCA em 4,29%. No entanto, o Banco Central aponta mais aumentos nos juros Selic, atualmente em 9,25% ao ano. Analistas preveem elevação dos juros até 11,25% ao ano durante 2022, mantendo conforme os preços das matérias primas, energia elétrica e câmbio.
O investimento periódico, a partir do seu perfil, conhecimento e objetivos é a melhor estratégia.
A cada ano a renda fixa está se normalizando como alternativa só para reservas de curto prazo e gastos planejados. Para formação de patrimônio, como investimento, aplicar em empresas na bolsa tem ganho importância. Para nós, os lucros reais das empresas são as principais referências para o potencial das cotações em bolsa. Por isso, quando as cotações recuam, com o tempo retornam e superam os patamares anteriores. Como é muito difícil acertar exatamente a cotação mínima ou máxima do mercado, o investimento periódico é a melhor estratégia.
Um abraço,
Rafael Costa
Gestor de Investimentos
Próprio Capital Gestão de Recursos
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