Comentário Mensal do Gestor – Novembro 2021

O momento de grande pessimismo é o melhor para comprar e o momento de grande otimismo é o melhor para vender. ”

frase de Sir John Templeton (1912-2008), referência em investimentos, gestor de fundos desde 1954,

sócio de empresa de gestão de investimentos que administra atualmente US$ 1,4 trilhões

Nos resultados de curto prazo, como qualquer intervalo menor do que pelo menos um ano, o mercado de ações tem uma forte característica, que é a influência do imediatismo e a visão superficial da maioria dos investidores. Uma massa que se movimenta por expectativas bombardeadas no dia-a-dia, amplificadas pelas mídias sociais.

Porém, é muito perigoso se guiar por manchetes e antecipações, pois grande parte do que parece ter importância não têm o impacto esperado. Ao ponto que após um ano, poucos eventos realmente são lembrados. Assim como, o mercado é formado por participantes com objetivos e interesses bem diferentes, e pior, conflitantes. Na prática, isso muitas vezes gera uma falsa necessidade de fazer algo, em geral, seguir o que outros estão fazendo.

Muitos negociam papéis tentando lucrar na bolsa. Nossa visão é ter sucesso investindo em empresas, via bolsa.

O desempenho real das empresas com ações na bolsa, a capacidade de gerar valor com produtos e serviços, não varia e nem é afetado tanto como sugerem os destaques do momento na economia, política ou saúde, seja local ou internacional. Isso porque grande parte dessas empresas tem muita capacidade de enfrentar mudanças e aproveitar as oportunidades, até mesmo em situações inesperadas. Décadas de crescimento comprovam isso.

Nesse sentido, os ótimos balanços no 3. trimestre e frequentes anúncios de investimentos em expansões, fusões e aquisições, sinaliza que as cotações em bolsa estão baratas perante o valor destes negócios. Principalmente em setores que sofreram mais com a pandemia da Covid-19, e nisso nos posicionamos com critério.

Mundo continua com juros baixos e incentivos ao consumo. Analistas falham em prever mudança rápida.

O recuo dos preços de várias matérias primas e fretes internacionais, como a queda de 20% nas cotações do petróleo em novembro, mostram que os problemas nas cadeias de produção mundiais começam a reduzir, aliviando as pressões inflacionárias dos últimos meses. Aliado às novas variantes da Covid, os governos se mantêm cautelosos, sustentando juros próximo à zero e uma retirada gradual de incentivos excepcionais. Mais um estímulo aos países emergentes, vide a bolsa local com saldo positivo no mês, tendo R$ 77,5 bilhões em 12 meses.

Brasil: Inflação ainda alta pressiona os juros da Renda Fixa, mas 2021 é mais um ano sem ganho real ao investidor.

A alta da inflação ao consumidor (IPCA), que em novembro acumulou 10,74% em 12 meses, foi um fator que destoou bastante das previsões para este ano. Mas a atual estabilização e recuo nos preços no atacado, junto com desemprego em 12,6% (set.21), indicam alívio em 2022, vide projeções do IPCA em 4,29%. No entanto, o Banco Central aponta mais aumentos nos juros Selic, atualmente em 9,25% ao ano. Analistas preveem elevação dos juros até 11,25% ao ano durante 2022, mantendo conforme os preços das matérias primas, energia elétrica e câmbio.

O investimento periódico, a partir do seu perfil, conhecimento e objetivos é a melhor estratégia.

A cada ano a renda fixa está se normalizando como alternativa só para reservas de curto prazo e gastos planejados. Para formação de patrimônio, como investimento, aplicar em empresas na bolsa tem ganho importância. Para nós, os lucros reais das empresas são as principais referências para o potencial das cotações em bolsa. Por isso, quando as cotações recuam, com o tempo retornam e superam os patamares anteriores. Como é muito difícil acertar exatamente a cotação mínima ou máxima do mercado, o investimento periódico é a melhor estratégia.

Um abraço, 

Rafael Costa
Gestor de Investimentos
Próprio Capital Gestão de Recursos

Importante/Leia com Atenção: Material Publicitário. Este material tem propósito exclusivamente informativo e, portanto, não deve ser considerado como recomendação de investimento, oferta de venda de cotas de fundos de investimento ou de qualquer título ou valor mobiliário. Informações econômicas, previsões, opiniões, técnicas ou estratégias de investimentos mencionadas neste material são baseadas em determinadas suposições e nas condições atuais de mercado – tais informações são altamente dependentes de fatores incertos, como o comportamento do mercado, da situação econômica do Brasil, da indústria e dos mercados internacionais. Portanto, cada declaração aqui escrita está sujeita a mudanças, e não deve ser utilizada como insumo para qualquer estratégia de investimento pessoal ou institucional. A Próprio Capital Gestão de Recursos não se responsabiliza por eventuais prejuízos de qualquer natureza em consequência do uso destas informações.
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